O Museu Nacional da Antropologia
Está localizado no bairro dos Coqueiros, na
cidade de Luanda, em Angola. Fundado em Novembro de 1976, o Museu Nacional de
Antropologia foi a primeira instituição museológica criada após a independência
de Angola ocorrida um ano antes.
Esta instituição de carácter científico,
cultural e educativo está vocacionada para a recolha, investigação,
conservação, valorização e divulgação do património cultural angolano. O Museu
Nacional de Antropologia é composto por 14 salas distribuídas por dois andares
que abrigam peças tradicionais, designadamente utensílios agrícolas, de caça e
pesca, fundição do ferro, instrumentos musicais, jóias, peças de pano feitos de
casca de árvore e fotografias dos povos khoisan. Quem gosta de música tem
oportunidade de conhecer os diversos instrumentos tradicionais e de ouvir uma
demonstração do uso da marimba. A grande atracção do museu é a sala das
máscaras que apresenta os símbolos dos rituais dos povos bantu.
O Museu Nacional de Historia Natural
O Museu
Nacional de História Natural de Angola localiza-se no Largo do Kinaxixe, na
cidade de Luanda, em Angola.
Criado em
1938 como "Museu de Angola" e instalado na Fortaleza de São Miguel de
Luanda contava inicialmente com secções de Etnografia, História, Zoologia,
Botânica, Geologia, Economia e Arte. Anexo ao museu foi criada uma biblioteca e
o arquivo histórico colonial.
Mudado em
1956 para o edifício actual, construído de raiz para albergar o museu,
apresenta hoje um amplo acervo de espécies representativas da rica e variada
fauna angolana. O edifício tem três andares e alberga amplos salões onde estão
exemplares empalhados de mamíferos, peixes, cetáceos, insectos, répteis e aves.
Os espaços estão decorados e ambientados de forma a tentar reproduzir o habitat
natural das espécies. O espólio do museu inclui, também, vastas e ricas
colecções de moluscos, de borboletas e de conchas, muitas do tempo em que eram
usadas como moeda na costa ocidental africana1 .
O Museu Nacional de História Natural de Angola possui uma biblioteca e um arquivo histórico colonial
A instituição dedica-se
fundamentalmente a trabalhos de expostos permanentemente e a algumas exposições
temporárias, além da conservação simultânea de colecções de grandes valores
sociais, históricos e científicos.
O museu tem duas salas de
exposições, o salão dos mamíferos e o salão dos peixes. O dos mamíferos esta
situado no primeiro piso, com 37 dioramas de mamíferos, aves e répteis. Quem lá
passa vislumbra a grande quantidade de espécies fora do comum das savanas
angolanas, entre elas a famosíssima palanca negra, a hiena malhada, os
leopardos, imensas espécies de macacos, a anaconda entre outros.
Há também um corredor que expõe
toda a variedade de insectos que existe em Angola. O salão dos peixes está
situado na cave, com onze dioramas de peixes e outros animais marinhos. No
mesmo existe ainda treze dioramas de aves e uma colecção de moluscos.
Uma das maiores atracções é o
esqueleto de uma baleia, que está logo na entrada da cave. O esqueleto mede
cerca de 15 metros, e por ele vê-se a magnitude deste mamífero que vagueia
pelos nossos mares.
Este museu foi preparado e
equipado para investigação, classificação, conservação e inventariação da
sociedade angolana e assim pode dar estas informações ao público para fins
educativos, formativos, informativos e científicos.
Além dos salões de exposições
permanentes o Museu de História Natural possui ainda um auditório para
conferências, com capacidade para 250 pessoas, um átrio também utilizado para
montagem de exposições temporárias, um hall, salão internacional, de exposições
(Siespo), Museu shop, biblioteca com sala de leitura e restaurante.
O
historiador angolano Pedro Kiembe disse no domingo, em Luanda, que o restauro
geral do acervo cultural do Museu Nacional de História Natural (MNHN) veio dignificar
a instituição no contexto histórico do país. Falando sobre a sua influência
para o actual nível da escultura e arquitectura em Luanda, o especialista fez
saber que a restauração, realizada em 2002, consistiu igualmente na
reabilitação completa das infra-estruturas físicas do museu.
«É
preciso compreendermos que as estruturas físicas do museu foram erguidas em
1956 e a sua recuperação permitiu com que a instituição continuasse a realizar
as suas actividades de forma regular e com melhores condições de acomodação aos
visitantes», disse. Criado pela Portaria Ministerial n.º 6 de 8 de Setembro de
1938, o museu, segundo o especialista, é um dos mais importantes do país, por
ser o único que reúne maioritariamente acervo sobre a biodiversidade angolana.
Localizado no centro da cidade, o Museu Nacional de História
natural foi criado há 63 anos e contava com as secções de etnografia, história,
zoologia, botânica, geologia, economia e arte.
Neste período, era proibida a exportação de colecções que pudessem
servir ao estudo da etnografia das populações indígenas e estas ficavam
reservadas ao Estado, como monumentos nacionais, assim como elementos naturais
de interesse geológico especial que existiam no país. O museu acolhia
fundamentalmente exposições permanentes e temporárias e a conservação
simultânea de colecções de grande valor socio-histórico e científico. Com o
decorrer dos anos a qualidade de trabalho do museu foi decaindo até a sua paralisação,
ficando encerrado ao público cerca de uma década.
Para a solução do problema, vários projectos foram elaborados e
apresentados a algumas entidades, na busca de possíveis apoios financeiros para
a sua reabilitação total, infra-estruturas e acervo museológico. Esta acção foi
desenvolvida com o recrutamento de técnicos especialistas para a formação do
pessoal.
O museu comporta dois salões fundamentais de exposições
permanentes, nomeadamente o salão dos mamíferos, com 37 dioramas de mamíferos,
aves, répteis e o corredor dos insectos, bem como o dos peixes, com 11 dioramas
de peixes e outros animais marinhos, 13 dioramas de aves e uma colecção de
moluscos.
Possui igualmente um auditório para conferências, com capacidade
para 160 pessoas, átrio para a montagem de exposições temporárias, salão
internacional de exposições, biblioteca, áreas administrativa, de investigação
científica, animação cultural e museologia.
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